terça-feira, 5 de outubro de 2010

Corre, corre

Já me conheço...quando ando nas ruas e me deparo franzindo a testa, é porque estou preocupado com algo...e é esse corre corre de sempre que às vezes enche o saco... mas agora a coisa é grande, envolve obras e construção da casa, o lar doce lar, que está sendo feito, refeito, construido, aproveitado, indo abaixo. E são coisas grandes pra comprar, detalhes que faltam, órgãos públicos incompetentes que só servem para atrapalhar e tudo mais que uma obra envolve; quem já passou, sabe como é... e ter que administrar isso mais o volume de coisas que já se tem causa um certo stress a mais que é preciso ser tirado de letra, mas como fazer não é tão fácil quanto falar, fica um tanto difícil.
A gente corre, corre e corre quando o bom mesmo é ficar parado. Por isso nesse momento parei, parei tudo o que eu estava fazendo (e não era pouca coisa) e vim pra cá escrever isso. Bom, não estou totalmente parado, você pode me criticar, mas eu dei um tempo no relógio, como se ele olhasse pra mim, baixasse a cabeça e concordasse em parar, seja por cinco ou dez minutos.
Agora corre um vento bom na janela e ele sopra meu pescoço. As coisas estão acontecendo ao redor e lá longe, no meu quintal. Espero poder dar conta de tudo de forma, no mínimo, tranquila pra mim, as pilhas de afazeres aumentam na minha frente...as pessoas se cumprimentam na rua, eu não dormi a noite inteira e meus olhos estão baixando aos pouquinhos como se quisessem um balançar de rede que os façam fechar e descansar. E assim o dia vai passando...até que chegue a noite e com ela mais uma incognita de entre dormir cedo, tarde ou nem um nem outro... e por enquanto é isso, dou fim à breve pausa e vou recomeçar a dar jeito na bagunça que só aumenta ao meu redor...RR

Nenhum comentário:

Postar um comentário