sábado, 26 de março de 2011

Filme de Puta...



Sinopse - Aos 17 anos, Raquel sente-se desajustada na escola, onde é ridicularizada pelos colegas, e em casa, onde vive em conflito com a família. Um dia, a menina de classe média toma uma decisão surpreendente: tornar-se prostituta. Ela foge de casa e vai viver num apartamento, onde as raparigas moram e recebem clientes. Adopta o nome de Bruna e fica amiga daquelas mulheres, como a intempestiva Janine. Ali conhece Huldson, que se vai empenhar em tirá-la da prostituição. De ingénua e desajeitada, Bruna torna-se a prostituta mais famosa e que mais ganha dinheiro. A fama no Brasil vem quando, com o nome de Bruna Surfistinha, passa a contar num blog as suas aventuras sexuais e afectivas como prostituta...
Sobre o filme:
Há duas formas de vê-lo, uma é apenas para ver a Débora Secco pelada e ficar de pau duro. A outra é entrando no filme e mergulhando na história da vida da menina, que é simplesmente lamentável, não só pela prostituição, mas por todos os outros contextos, ausente família, de propósitos, de inocência. Imagino que só o que falta agora é as meninas adolescentes e com apenas merda na cabeça assistirem e resolver fazer o mesmo, fugir de casa, cair na vida, dar para o mundo inteiro e cheirar cocaína até não poder mais..pois é isso que retrata o filme, glamurando tal tipo de vida.
Eu vi o filme mergulhando nele, então nem pra me excitar serviu. Vi com o olhar simplesmente analítico. Existem tantas putas com histórias semelhantes.É uma vida que eu, se fosse mulher, não iria querer não, mas por outro lado, o que seria o mundo sem elas, não é! É a submissão total de uma mulher, dar a buceta e trocar-se por dinheiro, fazer o que os caras quiserem.
Do ponto de vista masculino, nada custa gastar uma grana em algumas horas de prazer e domínio total da situação, ter qualquer desejo sexual atendido, há os que pagam só para obter coisas simples como um bate papo, uma migalha de atenção que não recebem de suas mulheres em casa. É a vida.



Conheci algumas prostitutas nessa vida. Em certa feita, fui numa casa com alguns amigos. Era uma outra cidade que eu não vou citar o nome. Eu estava brilhado de cerveja e pouco enxergava. Fomos de carro e se eu quisesse voltar lá hoje, não saberia direito onde fica o lugar. Só tinha mulheres lindíssimas lá, tirando uma ou duas. Diferente das zonas que existem na minha cidade, onde a cena é lamentável. Enfim, chegamos e a princípio ficamos reunidos em grupo. Eles já frequentavam o local ha algum tempo, logo todas os conheciam. Mas eu era o novato. E minha presença fez chamar a atenção. Tinha muitas meninas, mas a dona disse que naquele dia estava fraco, muitas estavam de folga, mas que em determinados outros dias havia mais opções. Tomávamos cerveja enquanto eu era apresentando a uma por uma das putinhas. Logo de cara minhas atenções voltaram-se para uma delas. Foi a primeira a quem fui apresentado e de fato era a mais bela delas. Em seguida ela saiu e depois de uns 5 minutos retornou. Puxei ela da mão e sentamos para conversar. Eu estava falastrão e não faltou assunto. Aliás, toda puta é boa de papo, cheia de histórias e comentários, e mais do que isso, elas te escutam atenciosamente. Acho que saber ouvir é uma regra essencial para toda prostituta; aliás, é via de fato que devia ser regra para todas as mulheres. Aquelas que sabem ouvir, destacam-se entre as demais. Conversamos um monte sobre um monte de coisas. E minha visita lá valeu pelo papo. Não tive a ambição de comer ela, por vezes tinha esquecido de onde estava e de quem ela era. Ela me falou bastante coisa da sua vida. Não sei até onde era verdade ou não, mas me pareceu convincente. E eu contei coisas da minha e viajei bastante aquela noite. Acho que ficamos papeando por umas três horas, e só fui embora por que a turma que estava comigo decidiu sair, e como eles eram a maioria e sabiam onde ficava tudo, acabei indo embora com eles.
E pensar que ela poderia se submeter a qualquer capricho meu naquela noite...qualquer decreto, qualquer desejo reprimido, ou apenas dar-me seu corpo sem qualquer estravagância especial. Mas eu estava com o espírito intelecto do diálogo e não tinha outro objetivo, mas que da pra imaginar, isso dá... RR

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