segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A Lâmpada Mágica

Eu não me lembro de tudo que aconteceu aquela noite, mas lembro que, naquele momento, se eu tivesse uma lâmpada mágica e um pedido: Fecharia os olhos e teria você ali comigo!


Tinha que ter a sorte de achar aquela lâmpada mágica...


Estaria linda, simples e objetiva. Seus olhos brilhariam com ares de liberdade e novidade. Eu estaria deslumbrado. Depois de
tanto tempo, finalmente tinha conseguido fazer você estar ali. Vestiria mini saia jeans e uma blusa rasgada dos Ramones, conforme eu tinha sugerido antes. A gente foi pra um festival de rock que rola numa praia. Eram bandas do sul que ela pouco conhecia. Mas se apaixonou pela maioria delas.


Foi divertido e por vários instantes parecia que não havia mais ninguém à nossa volta. Quando os olhares se encontravam, era
a certeza de que estávamos prestes a viver momentos que ficariam pra sempre.


Quando saímos do evento, já era quase cinco horas da madruga e a gente foi pra beira do mar. A noite estava perfeita e ela mais ainda. Abracei-a por trás, ficamos por uns minutos com ares de contemplação total do visual à nossa frente. Então soprei sua orelha bem de leve enquanto colocava a mão na sua nuca, sentindo-a arrepiar. Era o ponto fraco dela.


Havia um bando de pessoas fazendo um lual ao longe, nós estávamos num ponto um tanto escuro, não por completo devido ao brilho da lua que, timidamente, começava a entrar na fase cheia.

Ela se virou e me olhou bem, disse que há alguns dias tinha sonhado comigo, mas não lembrava direito, apenas sabia que tinha gostado. Eu tinha a certeza de que nada daquilo era em vão. E que o destino não erra sua escrita. Num ponto único, nada mais no mundo interessava naquele momento, a não ser estarmos ali juntos.


Beijamos-nos ardentemente, minha língua percorria a parte detrás dos seus dentes. O som do nosso fôlego se esvaindo se
misturava ao som das ondas do mar. Segurei forte seu quadril enquanto ela passava a mão por debaixo da minha camiseta, me arranhando com suas unhas pintadas de preto. Depois ela sussurrou no meu ouvido que jamais tinha vivido algo assim antes.


Por debaixo da sua saia toquei sua calcinha... Passeei por suas coxas enquanto me derretia em seu pescoço. Ela me segurava
com força, enquanto lambia minha orelha de uma forma enlouquecedora. Eu já estava sem camiseta, enquanto ela descia sua boca. Tirou meu cinto recheado de caveiras, jogando-o pra longe. Abriu minha calça enquanto eu já tava a ponto de explodir de tesão. Eu tirei a blusa dela enquanto simultaneamente ela tirava minha calça.


A perfeição da noite brindava nosso desejo. Tudo que eu queria era que aquilo durasse o maior tempo possível para que eu aproveitasse cada segundo. Ela dizia que a gente era maluco pelo que estávamos fazendo. Eu dizia que a gente era feliz, isso sim. Nós concordamos que éramos os malucos mais felizes do mundo naquela situação. A galera do lual cantava alto músicas da Legião Urbana, Capital Inicial, Cidade negra, e isso é o pouco que eu lembro. Recordo-me que uma das canções foi “Me Lambe”, dos Raimundos, no exato momento em que deitei por cima dela na areia dura da praia. Beijei seus seios como se fossem a coisa mais delicada que eu já tinha visto, vi que ela estava com os olhos fechados enquanto espremia gemidos. Então pedi para que ela me olhasse. Já sem saia, percebi que nossos corpos tinham o encaixe perfeito. Eu a pressionava como se já estivesse dentro dela, enquanto passava os dedos na sua boca. Então baixei , passando pela barriga e chegando até sua bucetinha que estava molhada de desejo, com sede da minha língua e não tinha como resistir. Ela puxou meu cabelo, me fazendo olhar pra ela,
e disse: “_Eu te adoro, seu desgraçado!” Eu sorri num misto de sinceridade, felicidade e devassidão total.


Então a chupei como se o mundo estivesse prestes a acabar. Ela se contorcia e seu gostinho era demais. Beijei suas pernas
enquanto percebia que ela sorria... Eu não tava agüentando mais, era inevitável... então meti devagar enquanto a beijava. Moderava força e delicadeza enquanto ela gemia de prazer insano. Depois ela se virou... falou baixinho em meu ouvido: “_Quer que eu fique de quatro?” Respondi: “Quero muito!” Comi gostoso enquanto ela dizia pra eu meter com mais força.


Eu dizia: _Diz pra mim o que tu quer...!



_Me fode todinha, vai! – Ela tava me enlouquecendo.


Os primeiros raiares de sol começavam a dar sinais de vida e a gente tava em delírio total, êxtase surreal. O povo do lual já tinha até sumido.


_Goza pra mim, goza gostoso, goza! – Ela me dizia...


E aconteceu... Ficamos deitados na praia até pegar no sono.


Enfim, eu não me lembro de tudo que aconteceu naquela noite, mas
lembro que tive a maior sorte em achar aquela lâmpada mágica! RR

Um comentário:

  1. Estivemos juntos por mais um ano, para minha alegria, no blog, no facebook, no orkut, no e-mail, não importa, eu agradeço.

    Há de ser o Natal um grande momento de paz. Há de ser o Ano Novo um tempo de amor.

    Que a paz, o amor e a harmonia permaneçam em seus corações e seus lares.

    Quando em minhas preces, agradeço por vocês existirem na minha vida, enxergo minha pessoa, tão frágil, tão “comum”, tão indignada com as coisas do mundo e me pergunto,como cheguei a vocês?

    Sem planejar, até mesmo sem perceber, aumentou minha família.

    Escuto um eco enorme à minha pequena voz... vocês apareceram na minha telinha, tão natural, tão espontâneo!

    Chego a pensar que sempre foi assim. É assim!!!

    Percebo ainda, que falamos em

    Anas, Josés, Cecílias, Beths, Carminhas, Marias essa e aquela, Edisons, Eloys, Fátimas, Veras e tantos outros, como pessoas de minha maior convivência, na mesa do jantar, ou mesmo almoço.

    Quero desejar agora;

    Da minha família para a sua família, um FELIZ NATAL.

    FELIZ ANO NOVO.

    Que a paz do Natal se multiplique no ano que se inicia.

    Obrigada por fazerem parte da minha vida.

    DEUS os abençoe.

    FIQUEM COM DEUS.

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