terça-feira, 20 de novembro de 2018

Déjá Vu em Círculo Fechado...

Deixa .. toda aquela coisa ruim lá fora
Entra pra cá e ouça aquela música 
de quando tudo era uma surpresa

Seu amor de ontem é o vilão de hoje

E ao mesmo tempo em que o evita e o mantém distante
Gosta de ver 
Gosta de ver
Quase joga tudo a perder

Ainda se lembra quando perdida entre os livros
No mundo de suas histórias 
Insegura às vezes?
Eu cansei de te ensinar como evitar

Eu criei o próprio monstro que depois me matou

Injeto cafeína em minhas veias
Cheiro um novo e delicado perfume
Fico tonto e divago dentro da noite
Chego lá e faço ela chegar lá também

Ouço o som intermitente que sempre me levou
Percebo o tom irritado na sua digitação
minha vida é um déjà Vu em círculo fechado
Meu coração é um misto de gentileza e coragem

Percebo que estou ficando entusiasmado
Ver um limite me deixaria assustado
A infinidade de opções é o que sempre me prende
O caminho está livre para incríveis sensações

Você pode continuar sendo um veneno
Pois deixou de ser letal
Desde quando eu me viciei em outra droga
E não sinto mais a vontade de te beber
Embora te evite quando, por acaso, te vejo
Ou se te procuro no meu cemitério
Me perco entre meus infinitos mistérios

Na competição de tortura e sofrimento acho que ninguém ganhou
Eu criei o próprio monstro que depois me matou

O próprio monstro
o Próprio monstro
O próprio monstro
Que depois me matou... RR

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