quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mudanças de foco...

Sombras quaisquer
nenhuma maldição
seja ela qual for
será então por amor?

Não importa pra nós
Somos mais fortes

lembranças não nos traem
Nelas nos levamos sem deixar machucar
versos da noite de lua crescente
que, quase cheia, apenas nos sorri
como quem consola,
como quem implora
que só haja boas verdades

antes aqui com boas intenções
do que no mar das maldições
interpreto-te como poucos
te desejo como muitos

Não mais vou te perseguir

Mudo de foco...

Longe, tão longe
nosso céu volta e meia se encontra
Estrelas brilhantes querendo se encontrar
e eu peço, espero, torço, nasço e morro

Quero chegar até o lado oposto do normal
Quem será que vai fazer valer seu maior sorriso?
Não sei se serei eu tanto quanto espero ser

Se um dia conseguir cantar pra você
ao pé do seu ouvido, muito longe de casa

Como quando quase cheguei lá...

Saberemos mais adiante...

Mudo de foco...

Aonde estás agora
pequena princesa?
que tão maluca, astuta, agitada
trocou agitados mares
por uma calma já conhecida
que me tirou do teu caminho
talvez parcialmente, talvez pra sempre
Nunca saberemos nossas próximas ações
quem sabe conjuntas, quem sabe separadas
por suas escolhas, por meus belos medos
Tão receosos, quanto coisas sem explicação

Penso em tudo que já aconteceu por aqui
e que não esquecerei com facilidade
sigo bêbado, profético, alegre
Não estou mais à sua disposição
minha predileção ainda venera por livres caminhos
que sua liberdade jogada no lixo
não mais te convém, não mais te pertence
oh, minha pequena garotinha, 
não chore quando sentir-se só
pois escolheste teu próprio sentido

mesmo tão jovem
temeu ficar só
e não vive satisfeita...

Mudo de foco...

viro-me ao espelho
quero o que?
sou apenas feliz
ao meu estilo torto

algumas coisas faltam
pois não se pode ter tudo
nem sempre a hora certa
se faz completa

Nossa estrada é tão sinuosa
sou um medroso estampado em coragem
Eu estou numa viagem
em plena madrugada

Não sendo como talvez a maioria pensa que sou
Sei exatamente onde estou

não perco, nem penso
mas vivo seguindo os instintos mentirosos
aqueles que não mais fariam sentido a qualquer ser

Penso antes que você

e encontro todos meus "eus" mergulhados em vários rostos

Nessas histórias
Minhas memórias
sobrevivem ao tédio

Que um dia quebrarei com força
Não quero que rezes, que forces, que torças

Fujo incessantemente do óbvio

Pois acho desnecessário perder tempo
Nesse momento... sou só eu, meu coração e o relógio
esperando adormecer pra daqui ha pouco acordar

E seguir mais um dia... que jamais vai voltar...

com dúvidas, mas em paz... como eu sempre seguirei...RR

2 comentários:

  1. Boa tarde dupla Renata e Rodrigo. Passei lá pelo CÉU É O LIMITE mas ao ver a data da única postagem pensei comigo: o céu deles tem limite, kkkk. Gostei do texto JOVENS BABACAS, realmente eu também penso que nasci na época errada, devia ter nascido muito antes, quanto o mundo era mais mundo. Abraços e bons textos. Ótimo final de semana.

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    1. Obrigado querido amigo... Quanto ao limite do nosso céu... é algo mesmo interessante de se refletir... por tantas vezes achei que não tinha, por tantas outras acabou se mostrando limitado... acho que deve ser por causa das nuvens e suas formas... o amor e suas asas, às vezes cortadas... Acho que no fim das contas, o limite do céu está dentro de cada um de nós... RR

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