quarta-feira, 10 de julho de 2013

Obscenos...

Ao seu Deus, ao Diabo e a quem mais quiser entrar
a segunda linha será sempre pra você
Não vou te explicar de novo quem sou
sai, sai, sai

Tentava brincar com coisas que não conhecia
Eu não escolhi gostar tanto assim 
Alguma coisa nascia e morria ali
vai, vai, vai

Sou Tantas coisas indefinidas
Eu ainda não paro de pensar em você
E não se desesperavam nem ao se verem estagnados

Aonde estão aqueles que deveriam te salvar?
Acho que deveria ser mais leve do que aquele dia
Me disseram que era estranho
Mas sou esquisito também
Um dia fui feito de refém
Mas ainda assim consegui me libertar

Nas nuvens me levaram
Senti apertado o peito ao te ouvir sentir nojo de mim
Hoje aqueles caras não são mais tão legais
E outra coisa mórbida desperta de um túmulo
Elas me deixariam em coma
Mas até que era prazeroso
Não me enxergarás quando procurares no espelho
Seus joguinhos de amor falharam no final

Outro dia e outra noite querendo apenas uma coisa
Você realmente significa algo importante pra mim
Na aurora que vinha visitar
tinha uma alma reprimida querendo chorar
Via nada mais, nada menos
do que toda sua vida promiscua
Desenhada em sua frente
Enquanto adormecia e acordava
num coma, dentro de um maldito hospital

A quem quiser ler, soletrar
Deixei de insistir, tentei até te esquecer
Ela e ele e eu e ninguém mais
Na cama, no quarto, no fogo
Que queimava a casa, o céu e o inferno
Ontem não volta e amanhã não será mais igual
Sou sujo em lama
e a depravação sempre foi aliada à minha mente
E meus atos comprovam tal tese 
E nem sequer cheguei perto do meu mínimo

nessa coisa confusa levada a exaustão
Não sei se ainda teremos uma chance
Deixarei linhas em branco num mundo de mentiras
Onde eu falei a verdade do início ao final
Não saberemos onde estará nosso ouro
Morremos, crescemos e sabemos...
Mas ainda viveremos obscenos...
Obscenos...RR

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