Preciso parar..
Me tornei uma máquina
muito eficaz e sem sentimentos
controles mecânicos
numa batida sem som
Onde me encontro
Numa linha reta, na ponta oposta
Me vejo distante
Tão bem quanto antes
Inferno astral
Dia normal
Céu sem estrelas
Flashes transparentes
Entrelaçado num abraço
Tão imaginário
Quanto você em Aquário
Rio nascente em fevereiro
Eu então, seu primeiro
Fecho negócios de ocasião
Virei uma decepção
Inesquecível, mas perecível
Antes e depois
quem sou eu afinal?
Conte-me nos dedos
Guardo seus segredos
Silenciosos tanto quanto
O túmulo que existe escondido
Numa vertente trancada
Que você chama de alma
Abaixo de remédios pra dormir
Se diz em estado de calma,
e que "vive em paz"
O que o universo nos traz?
Eu em Aquário
Nadando em círculos
Tentando fugir
Afogado e sem instintos
Danificado com sistema falho
Em processo de revisão
Que irá me consertar?
Num lugar mais calmo
Onde ninguém vai imaginar
Sem controle do amanhã
Quis entender, apenas viver
Sem as fotografias
Nem áudios, cartas ou peças de roupa
Ouriços do mar
estive sem ar
Tanto tempo depois...
Traga-me outra taça de vinho.. Por favor.. RR
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