Falhas pulmonares
Objetos pelos ares
Insônia, multi cores.. velhos planos
Atento ao gosto
Preso ao mês de agosto
Nasço e morro dia e noite
Uma pane, um obstáculo
Uma simples indecisão
Vagando lua afora, sol a dentro
Falta de energia lá fora
Quem somos nós agora?
Anjo negro sem luz
Máxima fé que não me conduz
Uma dívida em meu nome
Pairando de azul e braços abertos
Aguardo um sinal, um alerta
Para que me chame, mesmo insone
Sem saber direito o que dizer
Talvez só me responda
Estou também vivo em seus sonhos?
Anomalia, mão canhota, eternamente do contra
mente aberta, noite de festa
Imensidão da manhã
Salas sem quadros, peixes sem aquários
Livre no oceano, como algas a flutuar
Parecem não ir pra nenhum lugar
Dentro de você
Sou uma pílula que explode
Um pequeno delito, me escolhe
Pra me ver como realmente sou
Se tudo valeu à pena ou se nada adiantou... RR
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