Queria tantas chances,
para poder desperdiça-las sem nenhum tipo de culpa
Queria beijos infinitos de bocas diferentes,
para testar os lábios de todas elas
Canções de amor estarão morrendo muito em breve,
em extinção como cavalos marinhos
Poemas já não existem mais, a cada dia ficam para trás
Sua nudez desejada, aparece em todos os portais
Tão comum quanto um abrir de porta
É quando a viagem já não leva você pra lugar algum
Em pleno setembro não há flores nem jardins
Apenas os ponteiros dos relógios correndo em maratona
Haveria outros modos
Viveria em outros mundos
Te guardaria para mim
Dentro de um pequeno espaço
blindado que chamam de coração
Te ligaria no meio da noite
Extasiado com alguma novidade
Que acabei de desvendar enquanto varava a madrugada
Se tudo é mero detalhe
Quando foi que perdi o foco?
O futuro colorido que nunca chegou
Desde que trocou a estação pela última vez
Cresce longe de mim como uma miragem abstrata
A vida segue seu curso
Enquanto apenas flutuo... RR
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