Não consigo evitar de pensar
mãos em mim, noites sem fim
escudo de papel que me protege
seu amor é um brilho de sol a me eclipsar
fogueira de lareira em um dia de setembro
você é o som da chuva insistindo em não parar
Estou me rebelando contra minhas próprias convicções
Sou um psicopata desde 1997
Quero chutar a porta do quarto
Dançar pelado em cima da cama esperando uma companhia
Flores no jardim colhidas logo cedo
Sou um pouco sonolento pelas manhãs
Você não deveria achar isso divertido..
Deixe-me reacender a fogueira dos meus sonhos
Seguir por aí sem ter lugar certo pra chegar
Minhas veias necessitam de uma injeção de adrenalina
Devolva-me à montanha russa pra que eu possa vomitar
Um coquetel vermelho que vai me dar outra ressaca amanhã
Estou me rebelando contra minhas próprias convicções
Sou um psicopata desde 1997
Quero entrar de madrugada em seu quarto
Pular a janela e sair correndo em busca de companhia
Caricaturas de mim mesmo me dão medo
sou um tanto obsceno pelas manhãs
Você não deveria achar isso divertido...
Está vindo..
Está vindo..
Está vindo agora..
Como um eterno looping de acontecimentos
Ao qual surpreendentemente me repito
Sou uma caderneta de anotações pela metade
Um desenho disforme de algo que não se sabe o que é
Você é um reflexo do que eu não consigo ser
Tudo que precisávamos era um pouco menos de calma
E explodir como dinamite todas noites como se fosse o fim do mundo
Eu não deveria achar isso divertido... RR
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