Fiz tudo o que queria e acabou sendo nojento
Misto na minha cabeça confusa
De surpresa e abobação
Que porra foi tudo isso, no fim das contas?
Malas prontas? Que nada
Ressaca duradoura na minha mente
Acho que não sei de nada realmente
Qualquer das situações têm seu elo de fraqueza
Que me irrita demais
Oscilações de humor, ausência de paz
Armadilhas em buracos que eu caio toda vez que saio
Me acabo em colapso
E no fim não decido nada
Balança quebrada
Livro pela metade, me perdi em suas páginas
Não tenho ninguém
Tenho todo o mundo
Receio de um segundo que teima em se prolongar
Por horas e horas e horas dentro da noite
Do portão de grades vejo as luzes
Rendez Vouz ao vivo e a cores
Do qual não resisto e entro
É como se eu estivesse em casa
E ninguém pudesse me deter
Amizades fáceis
Drogas no meu carro
Quando alguém intenso da vida mundana
Olha pra mim e diz:
"Nossa, mas você é muito maluco"
Sinto que estou totalmente presente em mim
Já perguntava o poeta
"Por que que a gente é assim?"
Luzes do quarto
A propaganda não era enganosa
Mas há algo que eu quase não controlo
Sinto uma ânsia num momento crucial
Estarrecido, apenas penso: "o Quê?!"
Só queríamos gozar e gozar
Saímos todos a cantar até o dia clarear
Despedimo-nos e depois disso
Posso andar sozinho pela rua e vomitar
É o que faço... quase sempre um estrago
à mercê da própria sorte
Aposto a vida e a morte
Numa roleta invisível
Que me atrai em seu perigo
Seria isso virtude ou só um castigo?
Não sei! RR
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